Aspectos Gerais

Planta originária do Oriente Médio (Ásia), cultivada há mais que 500 anos na Síria e de grande importância para povos babilonicos e egiípicios (era dos faraós).

É um dos principais alimentos da humanidade, ocupa 20% da área cultivada no mundo.

Sua produção está em torno de 500 milhões de toneladas/ano tendo como principais produtores mundiais a Rússia (Ucrania), Estados Unidos da América, China, Índia e França (juntos ofertam 60% da produção).

No Brasil sua produção concentra-se no Sul e Centro-Sul do país tendo como principais, produtores os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo. A região Sul é responsável por 90% da produção nacional brasileira. A média de importação de trigo pelo Brasil nas últimas 5 safras foi de 5,5 milhões de toneladas para uma demanda de 8 milhões (92-96).

Na Bahia não há cultivos organizados para produções comerciais; o Estado pode produzir trigo nas regiões Centro, Centro-Sul e Oeste (enquadradas na Região do Brasil Central) zoneadas para produção de trigo.

Botânica/Descrição/Variedade

O trigo plantado no Brasil tem nome cientifico Triticum aestivum, L. Monocotiledonae, Gramínae.

Planta pode atingir 0,5 a 1,5m. de altura, tem raízes em forma de cabeleira, caule oco e reto (colmo), 6 a 9 folhas estreitas e compridas, flores em grupo de 3 a 5 formam espiguetas que se agrupam em número de 15 a 20, formando espigas.

O fruto, uma cariopse, é seco, pequeno, chamado grão, conclue desenvolvimento 30 dias após fecundação da flor.

Dentre as variedades indicadas para cultivo na região do Brasil Central-Cerrado encontram-se: BR-26 - São Gotardo (sequeiro e irrigado), BR-33 - Guará (irrigado), BH-1146 (sequeiro), EMBRAPA-21 (sequeiro) Anahuac (irrigado)

Importância/Usos do Trigo

O trigo fornece cerca de 20% das calorias provinientes de alimentos consumidos pelo homem, possui uma proteína - glútem - não encontrada em outros grãos, o que faz do trigo componente indispensável para muitos alimentos.

O trigo é útil ao homem através de seus derivados imediatos farinhas (branca e integral) e triguilho. Com as farinhas prepara-se diversos tipos de pão, macarrão, talharim, capeletes e ravioles, carne de trigo (glúten), café de trigo, canjicas, bolos, esfilhas, massas (para tortas, empadas, pastéis), panquecas, pizzas e outras. Com o triguilho prepara-se quibes, torta de quibe, tabule, outros.

Farelo de trigo (subproduto da obtenção da farinha branca) ou trigo integral adcionado diariamente a mingaus, sopas, outros (1 a 5 colheres de sopa) propocionam bom funcionamento do aparelho digestivo do homem prevenindo doenças do colon e reto, apendicites, problemas cardíacos, entre outros.

O farelo de trigo é usado em arraçoamento de bovinos, suínos e aves; a palha do trigo pode ser devolvida ao solo (matéria orgânica), ou ser usada como cama para instalação de animais.

Desenvolvimento da Planta

Dá-se por 5 fases, a saber:

Plantula

Germinação da semente a emergência da plantinha na superfície (5 a 7 dias): a partir emergências dá-se a fase de plantula - aparecimento das 3 primeiras folhas verdadeiras (12 a 16 dias).

Perfilhamento

Abrem-se as folhas, surgem os perfilhos (7 a 8 unidades), a fase dura 15 a 17 dias.

Alongamento

Primeiro nó do colmo, planta cresce, aparece a folha - bandeira (última da planta). Fase dura 15 a 18 dias. No final dá-se o emborrachamento.

Espigamento

Emergência completa da espiga, floração, frutificação e início de enchimento dos grãos. Dura 12 a 16 dias.

Maturação

Termino de enchimento dos grãos, maturação do grão, folhas e espiga secam. Fase dura 30 a 40 dias.

Clima

Fundamentalmente temperatura, luz e água condicionam a daptação do trigo a diversas regiôes. As variedades de trigo indicam as suas exigências de clima.

Em linhas gerais as necessidades são:

Para emergência

Temperatura no solo em torno de 15ºC, umidade em torno de 120mm. (50-200mm.).

Até o perfilhamento

Temperatura entre 8 e 18ºC, umidade de 55mm./mês (30 a 80mm.).

Fim do perfilhamento ao espigamento

Temperatura entre 8ºC e 20ºC e chuvas mensais em 40mm.

Espigamento à maturação: Temperatura em torno de 18ºC, chuvas nunca acima de 60mm./mês. Geadas e ventos fortes são danosos ao trigo.

Solos

De textura média (argilo arenosos), profundos, drenados, férteis, pH 6,0, saturação de bases entre 40 e 60%, em áreas planas ou com pouco declive. Evitar solos cascalhentos e áreas sujeitas a encharcamento. Em solos do cerrado deve-se corrigir sua acidez e praticar adubação.

Correção dos Solos / Adubação

Cultura relativamente exigente o trigo requer, para sua nutrição, os elementos minerais nitrogênio (N), fósforo (P2O2) potássio (K20), cálcio (CaO), magnésio (MgO), enxofre (S), boro (B), cloro (CI), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdenio (Mo) e zinco (Zn). Os mais requeridos são nitrogênio s fósforo.

Através de resultados e recomendações da análise de solos tem-se indicações para uso de corretivos de solo (calcário dolomiticos ou magnesianos) e adubos diversos.

Os calcários são aplicados - metade da dose - antes da aração e a segunda metade antes da 1ª gradagem. O corretivo é aplicado a lanço sobre o solo, de maneira uniforme e incorporado em seguida a, pelo menos 20cm. de profundidade. Esta operação dá-se com antecedencia mínima de 60 dias ao plantio.

Caso não tenha havido recomendações da análise de solo misturas NPK com adubo organico - 4m3 de esterco de aves ou 16m3 de esterco de curral / hectare e 350 Kg de fórmula NPK 4 - 14 - 8 (com superfosfato simples) por hectare é indicação geral de adubação do trigo. Na ausência de adubo orgânico usar 500 Kg da fórmula NPK 4 - 14 - 8.

Para suprir deficiencias mais comuns de micronutrientes - boro, zinco e cobre - utiliza-se de quantidades, de sulfato de zinco, bórax e sulfato de cobre, necessarias para fornecer 3 Kg de zinco, 2 Kg de boro e 2 Kg de cobre ao solo; essas quantidades podem ser adicionadas ao solo misturadas ao NPK.

O adubo é aplicado ao solo - a lanço - pouco antes do plantio e deve sofrer leve incorporação.

Fertilizante FTE também supre o trigo com micronutrientes bem como adubações as foliares.

Plantio

Áreas corrigidas com calcário, bem adubadas e já cultivadas anteriomente com plantas leguminosas - soja, feijão, adubos verdes, devem ser preferidas. Evitar plantio em áreas com ervas daninhas e em solos com Ph abaixo de 5,0 e saturação de bases abaixo de 20%.

Sementes devem estar isentas de pragas, doenças, serem vigorosas e com % de germinação elevada. Para previnir doenças - na germinação e emergência - indica-se tratamento de semente, pouco antes do plantio, com mistura de fungicidas à base de Carboxin (93,7g.) + Thiuram (93,7g.) de principio ativo para 100 Kg de sementes para previnir aparecimento de helmintosporiose, carvão, outras.

Controle de Plantas Daninhas

O período crítico de competição - trigo/daninhas - é de 30 dias pós emergência. O trigal precisa ser mantido a limpo até o início da fase de floração. De ordinário uma a duas capinas até o início do perfilhamento são suficientes (com sacho ou enxada). Evitar capinas nas fases de espigamento e floração.

Herbicidas podem ser usados até o fim do perfilhamento com produtos à base de:

Pendimethalin, para gramíneas, em pré-emergência.

Bentazon ou 2,4 D-Amina ou 2,4D - Ester, para daninhas de folhas largas, em pós emergência, durante o perfilhamento.

O solo deve ser bem preparado e nivelado, sem torrões e palha na superficie. Uma aração e duas gradagens (2ª próximo ao plantio), com revolvimento do solo até 20cm. de profundiade, podem satisfazer.

Semeadura

O espaçamento entre fileiras debe ser de 20cm., profundiade do plantio de 5cm. (3cm. a 8cm.). A densidade de semeadura deve proporcionar a existência de 60 plantas por metro linear e 300 plantas por metro quadrado (levando-se em conta a % de germinação dasemente).

Utiliza-se das seguintes fórmulas para calcular quantidade de sementes a lançar no solo:

Cálculos para quantidade de sementes para plantio

Quantidade de sementes por metro linear
Qml = (d x100) ÷ g
Qml: quantidade de sementes por metro linear
d: densidade de plantas desejadas
g: porcentagem de germinação da semente.

Quantidade de sementes por canteiro ( área )

Leva-se em conta o peso de 1.000 sementes de trigo - em média 42g. - para variedades recomendadas.

Primeiro cálculo

Qmq= (Qml x 5)
Qmq = quantidade de sementes (número) por metro quadrado).

Qml = quantidade (número) sde sementes por metro linear.

Segundo cálculo

P = (Qma x 42) ÷ 1.000
P = peso em gramas de sementes a semaear 1m²

Sementes por canteiro

Pt = P x S
Pt = peso total de sementes para semaear canteiro (g)
S = área do manteiro (m²)

A semeadura do trigo pode ser feita em sulcos ou em covas:

Em sulcos

Feita manualmente e a cobertura da semente feita com rasteio ou pés; feita por semeadoras (manual, tração animal e tratorizada), segundo a densidade requerida.

Em covas

É feita à mão ou usando-se a matraca (saraquá) que deve distribuir 4 a 5 sementes por cova - a cada batida - e as covas devem ter espaçamento de 15-20cm..

Plantadeiras-adubadeiras (Embrapa-CPAC) podem ser usadas com bom rendimento.

A época de plantio no Brasil Central (Cerrado) é de janeiro a fevereiro (sequeiro) e abril a maio (trigo irrigado).

Irrigação

Água dispinível, posição da fonte em relação ao campo cultivo a irrigar e tipo de solo indicam o método de irrigação a utilizar.

A exigência em água pelo cultivo do trigo ao longo do ciclo depende do seu potencial de produção. Em média produz-se 8 kg de grãos, por milimetro de lâmina de água aplicado.

Uma produtividade de 4.800 Kg/ha de grãos requererá ao longo do ciclo, uma lâmina de 600mm. de água.

Os métodos de irrigação sugeridos para pequenas e médias áreas de cultivo são:

Irrigação por aspersão

Com conjunto motobomba, tubos e aspersores ou com mangueiras e aspersores.

Irrigação por superficie

Com sulcos em contorno, paralelos às linhas (fileiras) de trigo; tubos janelados levam a água aos sulcos.

A Irrigação da cultura de trigo deve ser iniciada logo após o plantio e estende0se até o 102º dia pós plantio num total de 24 aplicações de água ao longo do ciclo.

Pragas

Broca-do-colo ou lagarta-elasmo - Elasmopalpus lignosellus (Zeller, 1848) Lepidoptera, Phycitidae.

Ocorre muito em trigo sequeiro; a praga pode atacar desde a emergência até perfilhamento. A lagarta prefura as hastes do trigo.

Adulto é mariposa de coloração parda com manchas cizas; forma jovem é lagarta cinza-esverdeada ou arroxeada com cabeça marrom ou castanha, que vive por 20 dias. O dano causado é chamado "coração-morto", (folha do ápice da planta seca e facilmente destaca-se).

Controle

Imediatamente após aparecimento do inseto pulverizar, com bico em leque visando base da planta, inseticidas à base de carbaryl (Sevin 480), Cloropirifós eil (Lorsban 480 Br), Triclofom (Dipterex 500); preventivamente no sulco pode-se aplicar inseticidas granulados à base de Carbofuran (Furadan 50 G) ou Phorate (Granutox 5 G).

Lagartas desfolhadoras

Alimentam-se das folhas, iniciam o ataque em manchas na lavoura (notadamente a acamada), podendo consumir até 100 m2 de área foliar. O ataque é feito à noite, comumente, e durante os dias as lagartas escondem-se sob folhas secas (na base da planta), em torrões.

São elas:

Lagarta-militar: (lagarta-do cartucho-do-milho) Spodoptera frugiperda (Smith, 1797), Lepidoptera, Noctuidae.

Lagarta com coloração variável de pardo-escura a preta, com 3 estrias dorsais finas branco-amareladas e com Y invertido na cabeça; vive 30 dias.

Lagarta-do-trigo: vivem por 25 dias, tem coloração que varia desde castanho ao pardo com faixas brancas e amarelas nas laterais.

Adultos são mariposas com coloração amarelo-palha a pardo-acinzentado que vivem 8 dias.

São: Pseudaletia adultera (Schaus, 1894) e P. sequarax (Franclemont, 1951), Lepitoptera, Noctuidae.

Controle das lagartas desfolhadoras

Pulverizações com os inseticidas.

Lagarta-militar - inseticidas à base de Carbaryl, Triclofom e Cloropirifós etil, Paratiom metil (Folido 600);

Lagartas-do-trido - inseticidas à base de Fenitrotiom (Sumithion), Permetrina (Ambush, Pounce, talcord).

Nivel para controle

10 lagartas (com mais de 2cm. de comprimento) por metro quadrado.

Pulgões

Pulgão-verde-dos-cereias - Schizaphis graminum (Rondam, 1852)

Pulgão-da-raiz - Rhopalosiphum rufiabdominale (Sasaki, 1899)

Homoptera, Aphididae

Pulgão verde

Ataca o trigo desde a fase do perfilhamento até a fase de enchimento do grão; além de espoliar a planta sugando a seiva da folha de brotos, pode transmitir a doença por virus nanismo amarelo da cevada. Inseto pequeno, verde, 2-3mm. de comprimento conhecido como piolho-de-planta. O ataque produz sintomas de manchas pretas no local das picadas seguido de amarelecimento da folha.

Pulgão-da-raiz

Tem cor cinza a pardo-escura. Os sintomas de ataque são amarelecimento generalizado da planta e redução do seu crescimento.

Controle

Pulverização da parte aérea da planta com produtos químicos inseticidas à base de Pirimicab (Pi-Rimor 500 Pm), Triazofós (Hosthation 400), Dimetoato (Perfekthion, Demexion 500). Pulgões da raiz podem ser controlados com produtos de ação sistemica e granulados para o solo.Nível para controle do pulgão verde quando a infestação atingir 10% das plantas (fase vegetativa) ou mais que 10 pulgões por espiga.

Doenças

Helmintosporiose (mancha-foliar do trigo)

Tem como agente o fungo Bipolaris sorokiniana (Sacc.in Sorok) Schoem (forma assexuada) e Cochliobolus sativus (Ito e Kurib) Drechs.ex.Dast (forma sexuada).

Incide em qualquer fase do ciclo do trigo estabelecendo-se nas folhas, colmo, espigas, grãos e sistema radicular. Manchas alongadas marrom-escuras aparecem nas folhas, expandem-se e unem-se podendo tomar toda a lâmina foliar. No colmo e espiga lesões marrom-escuras e nos grãos mancha escura proximo ao embrião (ponta-preta) e nas raízes mancha e podridão, são sintomas.

A produção do trigo pode ser reduzida em 50% por ataque da helmintosporiose.

Controle

Cultivares resistentes à doença, tratamento de sementes com fingicidas, rotação de culturas e pulverizações da parte áerea da planta com fungicidas à base de Tebuconozale, Procloraz, Propiconazole, são indicações para controle.

Ferrugens

Da folha

Doença causada pelo fungo Puccinia recondita Rob.Ex.Desm.f.sp.tritici. Ataca folhas, principalmente; pustulas de coloração amarelo-alaranjada, predominantemente na face superior da folha são sintomas que podem alcançar o caule e as espigas. Prejuízos podem chegar a 50%. Temperatura entre 15 a 22ºC favorecem progresso da doença. Controle com variedades à doenças; pulverizações com caldas fungicidas é medida necesseraia se a ferrugem alcançar as espigas.

Do colmo

Ferrugem-negra causada pelo fungo Puccinia graminis Pers.f.sp.tritici Eriks e henn. Ataca colmo mas pode apresentar-se nas bainhas das folhas e ocasionalmente nas espigas. Pústulas ovais ou alongadas, de coloração marrom-avermelhada e escuro, são sintomas da doença.

Controle

Ferrugem-da-folha / Ferugem do colmo

Aplicar calda fungicida quando primeiras pústulas aparecem entre o final da floração e início da formação de grãos.

Produtos indicados: Tebuconazole, Propiconozale, Triadimefon, Maneb.

Oídio-do-trigo - (cinza)

Doença causada pelo fungo Erysiphe graminis f. sp. Tritici E. Marchal.

As perdas atribuídas ao oídio podem atingir a 45%. Ocorre em colonias (de coloração branca) superficiais sobre as folhas; a medida que passa o tempo a coloração passa a cinza. No lado oposto da folha aparecem manchas amareladas.

Controle

Com plantio de cultivares resistentes; a aplicação de fungicidas justifica-se em cultivos com elevado potencial de rendimento em grãos.

Produtos fingicidas indicados: Tebuconazole, Propiconazale, Triadimefon, Maneb.

Carvão-do-trigo

Causada pelo fungo Ustilago tritici (Pers) Rostr, de pouca importância (redução de rendimento 1%). Doença sistemica que provoca coloração escura nas espigas; o agente sobrevive em repouso na semente.

Controle

Com cultares resistentes e tratamento das sementes com fungicidas.

Colheita

Após 110 a 120 dias do plantio a colheita pode ocorrer. Quando toda a planta tiver coloração amarelada típica de palhas, a espiga começar a dobrar-se e os grãos tormam-se duros e resistentes à unha, o trigo deve ser colhido. A colheita manual deve ser feita em faixas pequenas cortando-se a planta na sua base - com cutelo ou faca; feixes são reunidos em feixes maiores e levados para debulha.

Beneficiamento/Armazenamento

A trilha (debulha) ou separação dos grãos da palha pode ser feita diretamente após a colheita em trilhadeiras estacionárias manuais ou movidas à eletricidade ou gasolina ou oleo diesel com regulagens adequadas. Pode ser feita à mão, e os feixes são batidos sobre superficie solida (como tronco de madeira).

Para efetuar a trilhagem os grãos devem estar bem secos para se soltarem facilmente das espigas. Após a debulha os grãos de trigo devem ser "abanados" com uso de peneiras para eliminar palhas, pedras, paus, torrões e sementes estranhas.

Debulhados e limpos os grãos de trigo devem ser secados até que sua umidade atinja valores inferiores a 13% (grão dificil de ser quebrado com o dente). Grãos assim secados podem ser armazenados por mais de 12 meses tendo-se o cuidado frequente de verificar presença de pragas de armazenados (gorgulhos e traças). Os grãos podem ser armazenados com eficiência em latas, vedando-se convinientemente, a tampa.

O rendimento da lavoura de trigo está entre 1.500 a 2.500 Kg/ha (lavouras irrigadas) de grãos.

BIBLIOGRAFIA

EPAMIG - Informe Agropecuário Ano 9, nº 97 - Belo Horizonte Minas Gerais - 1983
ABRIL EDITORA - Guia Rural Plantar São Paulo - SP - 1991
EMBRAPA - SPI - Trigo para o abastecimento familiar

Do plantio à mesa Brasília - DF - 1996
IAPAR - PARANÁ - Recomendações técnicas para cultura do trigo no Paraná - 1997
Circular nº 92 - Abril-97 Londrina - Paraná

Fonte: www.seagri.ba.gov.br